Porão do Rock... Diga-se o maior festival independente do
pais!
Há 16 anos trazendo o melhor do Rock para Brasília, com
atrações internacionais e nacionais.
Dando a oportunidade a novas bandas do Brasil de mostrar seu
trabalho, com uma estrutura de grande porte e imensa divulgação.
Esse ano compareceram quase 45 mil pessoas durante os 2
dias, foram mais de 20 horas de show com as 38 super atrações em 3 palcos super
bem estruturados. O festival aconteceu nos dias 30 e 31 de Agosto, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha em Brasília, DF.
Max Cavalera (Soulfly)
No primeiro dia, no palco Budweiser houve a apresentação fantástica da banda
Soulfly (banda do Max Cavalera, ex-Sepultura) que contou com os clássicos da
banda "Plata o Promo", "Prophecy", "Babylon"
entre outras.
Também tocaram alguns clássicos do Sepultura, como
"Roots Bloody Roots", "Territory",
"Refuse/Resist", "Arise".
Durante o show, Max começou uma 'brincadeira' com a introdução
de "Que Pais é Esse" do Legião Urbana, e comentou que Renato Russo era fã de Sepultura.
Ritchie Cavalera (filho de Max Cavalera)
Max convidou ao palco seu filho Ritchie Cavalera para cantar uma música com ele.
Soulfly atualmente consolidou com Max Cavalera (Cavalera
Conspiracy, ex-Guerrilha, ex-Nailbomb, ex-Sepultura) no vocal e na guitarra ,
Marc Rizzo (Cavalera Conspiracy, ex-Committee of Thirteen, ex-Crankcase, ex-Ill
Niño, ex-Inpsychobleedia) na guitarra, Tony
Campos (Cavalera Conspiracy, ex-Ministry, ex-Agony, ex-Possessed) no
contra-baixo eZyon Cavalera(que é filho de Max) na bateria.
Tony Campos
Marc Rizzo
Max Cavalera
E Matanza fechou a noite com os clássicos do 2º álbum de
estúdio "Musica Para Beber e Brigar", com uma presença de palco
totalmente 'UP' do vocalista Jimmy London, a banda tocou quase 30 músicas,
agradando fãs antigos e novos.
Jimmy London (vocalista do Matanza)
Mauricio Nogueira (guitarrista do Matanza)
Tocaram
também clássicos dos álbuns "Arte do Insulto" e "Odiosa natureza
humana", e como sempre Jimmy com seus comentários sarcásticos durante as
músicas, fãs ficaram quase até 2h da manhã esperando o fim do show.
Jimmy London
No sábado, o trio dos irmãos gaúchos KRISIUN, arrebentaram
no palco, com uma apresentação brutal, tocando algumas músicas dos álbuns
"The Great Execution", "AssassiNation", entre outros.
Também teve um super cover da música "No Class" do
Motörhead. Foi uma grande apresentação.
Alex Camargo (vocalista/baixista do Krisiun)
Krisiun vem mostrando porque é uma das
principais bandas da atualidade brasileira, com reconhecimento internacional,
sempre evoluindo a cada álbum, sem perder peso e brutalidade. Continuem assim.
Os irmãos são:Alex Camargo no vocal/baixo, Max Kolesne na bateria e Moyses Kolesne na guitarra.
Moyses Kolesne (guitarrista do Krisiun)
Para terminar a noite,
foi a vez do SUICIDAL TENDENCIES mostrar seu harcore direto da California.. foi o
show mais animado do Porão 2013.
Mike Muir (vocalista do Suicidal Tendencies)
Durante a música “Possessed To Skate”, o vocalista Mike Muir
convidou os skatistas que estavam presentes no show para subir ao palco e animar. E também
aconteceu isso ao final do show, onde ele chamou as garotas que estavam na
grade para subir, mas acabou que foram várias pessoas, foi totalmente épico e provavelmente ficará
na memória dessas pessoas pelo resto da vida.
Eles tocaram várias músicas do
álbum novo (“13”), que foram a “Cycle Style”e “Smash It” , “Who’s Afraid” e “Slam City”.
Dean Pleasants (guitarrista do ST)
E as outras músicas tocadas foram as mais famosas, como “Institutionalized”,
“Subliminal”, “How will I laugh Tomorrow”, “Cyco
Vision” “You Can’t Bring Me down”, “War
Inside My Head” entre muitas outras.
Tim "Rawbiz" Williams (baixista)
Atualmente, no Suicidal Tendencies só permanece um membro
da formação original, que é o Mike Muir. Os presentes de agora é: Eric Moore (Infectious
Grooves, T.R.A.M) na bateria, Nico Santora e Dean Pleasants (Infectious
Grooves, ex-Ugly Kid Joe) nas guitarras e Tim "Rawbiz" Williams no contra-baixo.
Nico Santora (guitarrista do Suicidal Tendencies), fazendo pose pra mim! *-*
Para completar o trio, o guitarrista do Cauldron, Ian Chains, falou um pouco mais sobre a banda, sobre os processos de composições e nos deu mais algumas respostas inéditas.
Queen Evil - Você teve alguma outra banda antes do Cauldron? Como foi que tudo começou? Ian: Sim, algumas. Antes de começar o Cauldron, eu estive em uma banda chamada Whyte Hott por um tempo. Eu fui completamente inspirado pela banda Nitro. Nós tentamos ser bem extremos em palco com “fogos”, solos loucos e roupas ridículas. No último show antes de acabarmos com a banda, o vocalista tentou assoprar fogo com fluído de acender, e teve várias queimaduras na garganta e teve de ir ao hospital. Esse meu limite para sair!
Queen Evil - Cauldron tem um som bem orgânico, e esse é um dos fatores que me atraem na banda. Como é o processo de composição e como vocês trabalham isso? Sempre pareceu ser bem essencial para vocês o uso de equipamento analógico e gravações que soam bem reais, que não um pouco sintético. Ian: Eu acho que o som orgânico vem da nossa gravação “inicial”, todos juntos no estúdio. Nós tentamos capturar o que nós somos em ensaios. E nós somos muito opinados quando se trata de sons de guitarra e bateria. Sons falsos processados no estúdio não significa nada para nós. Álbuns gravados assim parecem “sem vida”. Por um longo tempo, a composição da bateria foi do Jason e eu na guitarra, mas agora com Myles na banda o tempo todo, nós podemos compor como uma banda. É um pouco diferente do que nós costumávamos, mas funciona. Nós já temos uma pilha de novas músicas que estamos trabalhando. Queen Evil - Você esteve bem envolvido nas composições do último álbum, Tomorrow’s Lost, que eu considero um de seus melhores trabalhos. Como foi o processo de composição? Ian: Tomorrows’s Lost foi também escrito por mim e Jason como um “trabalho a dois”. Eu trouxe muitos riffs nesse, eu acho que eu estive mais inspirado nesse tempo. Para os álbuns antigos, Jason tinha uma pilha de sons inutilizados, então nós usamos esses primeiros. Alguns deles foram escritos em 2002/2003. Agora temos que escrever todo novo material!
Queen Evil - Você e Jason colecionam discos, certo? Qual o mais raro da sua coleção? E quais são os favoritos? Ian: Sim, todos nós colecionamos. Fazemos questão de ir a uma loja local em cada cidade que tocamos. Eu acho que os mais raros são “Sirens” do Savatage em Par Records e “Black Death” do Black Death de Cleveland em Auburn Records. Eu estive escutando o novo do Satan “Life Setence” sem parar, e eu sempre escuto o “Whitesnake” do Whitesnake que você sempre acha por $1!
Queen Evil - O Clipe “All or Nothing” tem algo em comum com sua vida? Ian: Sim, é um grande “FODA-SE” para o caso de ter que trabalhar em porcarias de empregos escravizadores para poder tocar música e fazer turnês. Obviamente não é nosso caso, mas a ideia segue em frente.
Queen Evil - Como foi gravar o clipe "Nitebreaker" ? Conte como foi a experiência de ser um zumbi por um dia. Ian: Aquele foi um dos dias mais longos que consigo lembrar. Eu estava congelando e nós filmamos à tarde até de manhã sem parar. Nós cavamos covas e colocamos sujeira gelada em cima de nós. Eu não posso dizer se foi divertido, mas estou satisfeito com o que tivemos.
Queen Evil - Quais são suas bandas favoritas? Ian: Bem há várias que gostaria de listar, mas vou listar apenas três: Candlemass, Mercyful Fate e Venom.
Queen Evil - Poderia dizer um momento épico?
Pessoalmente, ver o “Satan” ao vivo em Montreal mês passado.
Na sua opinião, melhor álbum: Bem, essa é difícil. Whitesnake – Whitesnake! Pior álbum: Não escuto coisas que não gosto! Melhor guitarrista: Criss Oliva ou John Sykes Melhor solo: “Toughest Street in Town” – Thin Lizzy. Gary Moore!
Queen Evil - O que espera do Brasil? Ian: Eu espero pessoas forçando tequila garganta a baixo em nossas gargantas a qualquer hora. Também espero ver muitos bootlegs de Cauldron. Eu quero conseguir algumas calças de corrida do Cauldron. Também espero ver as paisagens, e mais importante, ir a algumas lojas de metal. (Bootlegs são gravações de áudio ou vídeo do trabalho de um artista ou banda musical, podendo ser realizadas diretamente de um concerto ou de uma transmissão via rádio/televisão. Estes últimos podem incluir entrevistas e materiais inéditos, que foram descartados por serem considerados inadequados para um produto comercial, bem como passagens de som, ensaios, etc.)
Queen Evil - O que ouviram do Brasil? O Skull Fist disse algo? Ian: Nós ouvimos algumas histórias bem loucas do Skull Fist. Eles disseram que foi selvagem... SELVAGEM! (e também para evitar carne de pombo)
Queen Evil - Gostaria de deixar uma mensagem aos fãs Brasileiros? Ian: Crianças do movimento Metal, as legiões estão crescendo mais e mais forte do que acreditam! Levantem o punho das crianças do Metal!
Entrevista por Raphaella Escobar e Vitor Maia
Tradução por Kelvyn Zanetti
Essa entrevista foi feita exclusivamente para o blog Queen Evil, portanto, proibida a cópia em outros sites e afins sem a autorização dos autores da entrevista. Mas compartilhamentos com o link do blog estão liberados.
Dando continuidade a cobertura da turnê do Cauldron pelo Brasil, depois de entrevistar o baterista Myles Deck, agora foi a vez do vocalista, baixista, compositor, letrista e frontman Jason Decay responder várias perguntas. Ele caprichou nas respostas. Espero que vocês gostem!
Queen Evil - Primeiramente, eu gostaria de saber a história da banda, como foi formada e como se solidificaram na formação. Jason: Nós formamos a banda em julho de 2006, seguindo a separação da minha antiga banda "Goat Horn". Eu e nosso baterista, naquele tempo, queríamos continuar fazendo a mesma coisa, então nós nos encontramos com Ian e continuamos como “Cauldron”. Ian era um fã de "Goat Horn" e ficou emocionado quando ouviu que estávamos procurando por um guitarrista, tivemos nosso "compartilhamento" de bateristas desde a partida de Al, mas nós tivemos uma formação sólida, por 1 ano e meio com Myles Deck na bateria.
Queen Evil – Como é a cena do Heavy Metal Canadense? Jason: Bem parecido como qualquer outro lugar deveria ser, eu acho. Pequena mas saudável, muito melhor do que 10 – 15 anos atrás quando era quase inexistente, isso era apenas para punk/rock ou música extrema/técnica, é um país grande e pode ser difícil fazer uma turnê, mas nós conseguimos ser bem sucedidos várias vezes. Parecem ter boas cidades e não tão boas cidades para nossa música em todo país, nós apenas tentamos ir a bons lugares.
Queen Evil – Qual foi sua maior influência? O que te inspira quando está compondo? Jason: AC/DC, Sabbath e Metallica me introduziram nesse gênero quando criança. Muito do mais novo do “Metal Blade” “Metal Massacre”, coisas como “Obsession”, “Lizzy Borden”, “Trouble”, “Omen” sempre foram uma grande influência em “Cauldron”. Alguns metais canadenses como “Thor” e “Sacrifice”, “Judas Priest”, “Black Sabbath”, “NWOBHM”, vários metais Alemães como “Gravestone” e “Stormwitch”. Vários do AOR... Mas não muito limitado claro! Eu posso ter influencias de qualquer coisa que soa bem aos meus ouvidos e passo através do “Filtro de Cauldron”.
Queen Evil – Quem escreve as letras? Jason: Eu escrevo a maior parte das letras, algumas vezes Ian ajuda.
Queen Evil – Como é ser parte de uma gravadora super conceitualizada no meio Underground como a Earache? Jason: Foi muito bom quando nós assinamos com eles, porém eu não tenho exata certeza se isso é tão benéfico. Parece que chegamos ao ponto em que servimos a nós mesmos. Queen Evil - Como é a rotina de vocês, o que faz em dias 'normais' e em dias de show? Jason: Dias normais quando estamos em casa e não em turnê, nós temos nossos empregos e normalmente vamos trabalhar aos dias e fazer “Jams” as noites, ouvir gravações, beber cerveja... Essas coisas. Eu estou interessado em Luta como um hobby, mas nada de mais! Dias de show nós estamos viajando durante o dia e tocando de noite, então talvez uns poucos goles depois do show. Nós também gostamos de ir a várias lojas de discos em turnês.
Queen Evil – O que acha de tocar fora do seu país? O que espera da turnê no Brasil? Jason: É sempre divertido e aventuroso sair de casa e ir pra alguns lugares novos. Nós estamos excitados e esperançosos sobre o Brasil.
Queen Evil – Qual a diferença entre Cauldron de 2006 e o 2013? O que mudou nesses 7 anos? Jason: Em 2006 nós estávamos na “cauda” do que Goat Horn foi/tinha feito. Em 2013 nós estávamos em nossa conta. Ian sempre esteve mais e mais envolvido em compor com o passar do tempo, Em contra partida no início apenas eu compunha. Nós temos muitos shows/turnês e gravações e muito mais experiência como resultado.
Queen Evil – O que acha do Metal Brasileiro? Jason: Eu não conheço mais do que 5-6 bandas, mas eu gostei do que ouvi! Estou interessado em descobrir e aprender mais sobre bandas brasileiras quando estivermos lá...
Queen Evil – Vocês não tem um som muito comercial, como lidam com críticas/Comentários? Jason: Nós não lidamos com eles, não tocamos músicas para agradar a eles. Criamos músicas para agradar aos fãs e a nós mesmos. Nós pensamos primeiro em fã e quem apreciar é bem vindo nesse grupo.
Queen Evil – Quais são os obstáculos da banda/ O que esperam do futuro? Jason: Eu acho que nossos obstáculos serão balancear nossos empregos e salário em passar pouco tempo em turnê. Isso pode ser uma luta financeira, mas estamos determinados nisso pois é nossa paixão. Nós não esperamos nada tocando essa música. Nós tocamos exatamente o que queremos ouvir e sem medo do que acontece ao nosso redor e não estamos dispostos a compromissos pelo sucesso. Por isso não esperamos nada. Esperar algo é se desapontar e por isso nada é um bônus!
Queen Evil – Se pudesse definir sua música em uma palavra, qual seria? Jason: Uma palavra? Bem... Uma palavra é muito vaga!... Cauldron!
Tradução por Kelvyn Zanetti
Introdução por Vitor Maia
Entrevista por Raphaella Escobar
Essa entrevista foi feita exclusivamente para o blog Queen Evil, portanto, proibida a cópia em outros sites e afins sem a autorização da autora da entrevista, Raphaella Escobar. Mas compartilhamentos com o link do blog estão liberados.
Não sei se já sabem, mas esse ano haverá uma turnê muito especial do Cauldron no Brasil. Espero que seja a primeira de muitas, pois é uma banda que conheço há alguns anos, gosto muito e tenho bastante admiração. Acho um som 'diferente', foge dos clichês que já ouvimos por ai. Tem uma pegada speed/heavy metal, e ao mesmo tempo um vocal puxado pro 'doom'. Algumas criticas acho que não entendem que a intenção da banda é isso mesmo.
Cauldron é uma banda do Canadá de heavy metal/doom,
formada em 2006 após o final da banda
Goat Horn.
Aqui no blog tem a videografia deles, com todos os clipes gravados, assistam também para conhecer mais.
Tive a oportunidade de entrevistar o Myles Deck, que é o baterista atual, ele foi muito gentil comigo.
Espero que gostem.
Foto do Myles, especialmente para o blog Queen Evil <3
Queen Evil - Antes de Cauldron, teve algumas outras bandas que você já tocou?
Myles: Eu tocava em uma banda de Rock'n'roll chamada "Myles Deck and the Fuzz" (como em Police). Nós fomos influenciados por bandas de Detroit/Estocolmo/Oslo como "MC5", "Stooges", "Hellacopter/Glucifer". Coisas como essas. Muito antes eu toquei bateria em uma banda de Black Metal/thrash metal chamada "Hellacaust".
Queen Evil - Porque ganhou interesse pela bateria? Já tocou algum outro instrumento antes?
Myles: Antes de eu ser um baterista, eu tocava piano. Eu participei de uma banda de colégio quando tinha 11 anos e por causa de eu já saber piano o professor me pôs na bateria. Eles precisavam de alguém com conhecimento em ritmo e eu era essa pessoa. Eu também toco guitarra e consigo fazer algumas coisas no baixo. Só por diversão.
Queen Evil - Com quantos anos começou a tocar bateria? Quando isso começou?
Myles: Eu tinha 11 anos. Estive tocando por quase 20 anos.
Queen Evil - Quem foram suas maiores influências? E hoje em dia?
Myles: Eu gostava de Rock Alternativo nesse tempo, eu era a típica criança de 1995, as bandas que eu escutava naquele tempo foram provavelmente as que mais me influenciaram como baterista. Bandas como Smashing Pumpkins, Green Day, The Offspring, NOFX e Nirvana. Mas eu também descobri o Black Sabbath e Rush entre eles e essas bandas que me introduziram ao Heavy Metal.
Queen Evil - Como foi seu primeiro kit de bateria?
Myles: Minha primeira bateria era feita de potes e panelas da cozinha. Eu tocava elas todo dia para convencer meus pais que para mim, bateria não era só uma fase. Eles me ajudaram a comprar um kit de bateria depois de um ano. Hoje em dia uso um kit Ludwig. Está destruída e eu poderia fazer uso de um patrocínio...
Queen Evil - Você possui algum Patrocínio?
Myles: Alguém gostaria de me patrocinar?
Queen Evil - Quem escreve as letras das músicas do Cauldron?
Myles: Jason escreve todas as letras de Cauldron e Ian é o editor. Eu deixarei essas perguntas para eles...
Queen Evil - O que você (e o resto da banda) gostam de fazer após um show? (Descansar ou festejar? haha)
Myles: Enquanto em turnê, nós normalmente bebemos muito depois do show. Quem estiver menos de ressaca no próximo dia pega a direção da van pro próximo show. Eu estou com bons pensamentos sobre a turnê no Brasil, eu ouvi dizer que temos um motorista.
Queen Evil - Qual foi a coisa mais estranha que já aconteceu em um show?
Myles: Uma garota tentou nos convencer a dar uma camiseta grátis se ela mostrasse um dos seios. Quem mostra um seio? Ian disse a ela que precisava mostrar os 2 e o namorado teria que mostrar o pênis para conseguir a camiseta. Todos ficaram confusos e foram embora. Nenhuma camiseta grátis foi dada.
Queen Evil - Quais são suas expectativas do show no Brazil?
Myles: Julgando pelo que eu ouvi do Skull Fist, vai ser uma completa loucura! eu apenas espero um bom público no Brasil para manter essa reputação. Nós prometemos fazer nossa parte do contrato e dar um excelente show de heavy metal.
Queen Evil - O que você achou das manifestações no Brazil?
Myles: Está falando dos protestos sobre o transporte público? Eu não sou uma pessoa de mente política, mas eu acho que transporte público grátis seria ótimo, especialmente em cidades super populosas como algumas do Brasil. Educação e saúde grátis seriam ótimo também, mas se tivéssemos, nós provavelmente estaríamos vivendo sob um regime comunista e que não seria muito divertido, não é?
Queen Evil - Um Momento épico: Myles: Tocar no Orion Fest com o Metallica em Detroit, USA.
Queen Evil - Melhor álbum que já ouviu: Myles: Initium, Sahain
Queen Evil - Pior Álbum: Myles: Bestial Devastation, Sepultura ou Obsesed By Cruelty, Sodom. Os dois são ruins mas eu gosto deles.
Queen Evil - Melhor Baterista Atual: Myles: Chuck Biscuits
Queen Evil- Melhor Baterista morto:
Myles: Joe Morello
Queen Evil - Eu gostaria de saber o significado do nome da banda.
Myles: Um "Cauldron" (Caldeirão) é um pote para cozinhar e feito de ferro. No Folclore, 'cauldrons' são usados por bruxas para fazer suas poções. Adicione um olho de tritão e uma coluna de gato na poção e você terá algo mal.
Essa entrevista foi feita exclusivamente para o blog Queen Evil, portanto, proibida a cópia em outros sites e afins sem a autorização da autora da entrevista, Raphaella Escobar. Mas compartilhamentos com o link do blog estão liberados.
Quem aqui gosta de Black Label Society? 3º vídeo do Vlog do Igor Kemuel "Headbanger ao Quadrado", contando um pouco da história do BLS!
Se inscreva no canal!